Em meio a vultos o ser vive,
Tênue linha de existência escrita,
Tortas linhas de uma palavra bendita,
Onde divinas mãos deixam tal ser livre.
Tênue linha de existência escrita,
Tortas linhas de uma palavra bendita,
Onde divinas mãos deixam tal ser livre.
Asas quem dera ter, isso pois medita,
A Observar um céu que paz lhe ative,
O que busca a mente mesmo inclusive,
Quais razoes regem uma certeza infinita.
O que seria real entre neste declive,
Qual distorção seria real ou infinita,
Sombras obscuras pisam tudo que vive.
Enquanto se declaram em voz erudita,
Destroçam sem razão quem não se esquive.
Já que pra ser sobra ocultar a luz ela necessita.
11/02/2021
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