Um abraços em quem se ama,
Uma retomada lenta do sonhar,
Um sono tranquilo na cama.
Quando passar o medo,
E as vidas não correrem risco,
Comemorar sem segredo,
Como nunca antes foi visto.
As mãos amigas estendidas,
Quase que ao som de uma utopia,
Talvez mudanças nas vidas,
Talvez o retomar apena a alegria.
Quando passarem os dias,
Que algo novo se revele,
Além das velhas poesias,
Que o amor então se rebele.
Que seja possível a todos rever,
Correr, brincar, beijar, e sorrir,
Pelos parques e praias se entreter,
E a vida novamente prosseguir.
Trabalhos sejam reconquistados,
Com o planejamento mutuo,
Valorizados e até repensados,
Surjam deste horror bons frutos.
Quando passar seja só memória,
Coisa que ficou no passado,
Gravada nos anais da História,
Cumprido, lembrado e Guardado.
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