Achando serem donos de algo,
Com anotações na caderneta,
De suas dividas de Fidalgo.
Pensam que sabem de tudo,
Mal sabem que pertencem,
Ao planeta que usa de escudo,
E ao espaço onde eles nascem.
Destroem seu próprio ambiente,
Achando que podem mudar,
Não veem que mostrar-se ausente,
Faz seu próprio fim presenciar.
Tantas lacunas em seu peito,
Embora sejam capazes de amar,
As vezes se perde o sujeito,
Age irracional com seu sonhar.
Perde o respeito pela mata,
Mata por esporte os animais,
Demonstra ingratidão nata,
E ainda diz ser pela paz.
O ser incompleto busca,
Preencher em si as lacunas,
Mas falta de sua fé lhe ofusca,
Enquanto se perde entre runas.
Destino joga sua carta,
Quem sabe neste jogo incerto,
O mundo muda cada Esparta,
Em equilíbrio ao ser Incompleto.
14/07/2020
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