Devagar ai com o andor,
Preste atenção no que ouve,
Cada som transmite cor,
Se não ouvir o que houve?
Nas ruas, nas redes, na radio,
No horário nobre ou comercial,
Em procissão e até no estádio,
Entre as novelas e o jornal.
Fazendo o fundo ao teatro,
Cantando um jingle irritante,
Animando a imagem retrato,
Na apresentação cintilante.
No carro do ovo e da panela,
Pamonhas pamonhas pamonhas,
Ate neste som, tem mão singela,
De quem cria artes medonhas.
As mídias espalhadas no mundo,
E as musicas que você tanto ama,
Exigiram trabalho do mais profundo,
Pra criar cada faixa, som que inflama.
Como benção dos deuses ao mundo,
Sons que acalmam a cada respirar,
Outros que fazer suspirar e fundo,
Cancões que ate fazem alguns pular.
Para ouvir em qualquer canto,
Sons que levam o ouvido a perfídia,
Cobrindo com um barulhento manto,
Tecido em musica e trabalho de mídia.
21/06/2020
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