Ainda não são todos imunes,
Quanto esgoto ainda escorre,
Nos lixões quantos chorumes,
Nas ruas quantos contaminados,
Quantas vacinas ainda faltam,
Quanto ainda desamparados,
Que medos a muitos assolam.
Ainda não há cura ao preconceito,
E não se tem como curar tudo,
E ainda se vê errado cada conceito,
Ainda tem quem precise ser mudo.
Não se encontrou a vacina,
Contra a corrupção e o roubo,
O mal caráter faz chacina,
Levando o dinheiro do povo.
Ainda não estamos livres,
Do vírus que assombra as ruas,
Deixando tantos em grades,
Como que cativos nas casas suas.
Ainda não existe imunidade,
A tanta coisa que não é boa,
Mas tem o que mate a saudade,
E tem gente que canção entoa.
Para Amenizar tanta dor,
E a ansiedade que assombra,
Há curas pelo próprio amor,
E ha Boa Vontade de Sobra.
09/06/2020
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