Com os pratos girando na vara,
A vista cansou dessa tima,
E ele de tomar tapa na cara.
O equilibrista fazia tudo certo,
Mas por medo de dizer não,
A si mesmo reserva o incerto,
E se vê em auto destruição.
Onde ele aplicara sua energia,
Por que seria tao chocante,
Pensar na sua própria alegria,
E fazer a si mesmo o importante.
O equilíbrio é essência de tudo,
Mas nem tudo que existe e essência,
As vezes por o mundo no mudo,
Prolonga a paz na própria existência.
O jogo exige concentração,
Saber onde focar o equilíbrio,
Ser maleável em cada ação,
Mantem o existência e convívio.
Cansado de evitar o desastre,
O equilibrista escolhe um prato,
Nele alimentara seu lado nobre,
Para se fortalecer em qualquer ato.
Os pratos equilibrados na vara,
Tem sua beleza e admiração,
Mas o equilíbrio da vida não para,
Viver é um desafio ao coração.
26/05/2020
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