Quando não se consegue,
Dominar a paz tranquila,
E o medo é quem persegue.
Ao se dar rosto de ordem,
Aos instintos mais vorazes,
Estruturas se auto implodem,
E seres se acham os mais sagazes.
Quem é o selvagem e onde é a selva,
O leao, a onça, o lobo na estiagem,
Ou o homem que se destrói na relva,
Entre as pedras e apatias que interagem.
Na selva não há consciência,
Mas o ser consciente é quem a mata,
Nas Cidades habitam a descencia,
Que indecente explicação, tão Ingrata.
Dizer que o Humano ser é inteligente,
Quando choram os rios já poluidos,
E quase que insano até demente,
Chega ate a doer os próprios ouvidos.
Não que fosse bom torna-se índios,
Cada qual tem sua dádiva e valor,
Mas falta dar mais valor a prados lindos,
Que a prática dos medos e do horror.
A vida por natureza é bela,
Ainda que selvagem muitas vezes,
Cabe ao Sapiens construir em sua janela,
Uma paisagem que orgulhe a mente deles.
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