Salve salve os que não são,
Deuses nem semideuses,
Mas que desfilando estes vão,
Se destacando entre luzes.
Falam das memorias do povo,
Dos fatos que estão vendo,
Convocam a plebe ao novo,
Com seu Teatro envolvendo.
Abrem as portas do céu e inferno,
E ate do olimpo tiram figuras,
Num Carnaval quase que eterno,
Escondem nas mascaras faces duras.
Em Minutos dão ar de beleza,
Em outros relembram a dor,
Contrastes de festa e tristeza,
Por atos de um tal desamor.
Canta ate perder a voz,
Cada bloco ou escola,
Gritam o antes e o apos,
Mesmo que não deem bola.
E o canto escondido na mente,
Revela uma apoteose mais real,
Onde desperte o que se sente,
Entre ponderações de um bem e mal.
Mesmo que seja um festa
Se o homem puder ser humano,
Saberá o tempo que lhe resta,
Não se tornando só com Momo.
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