quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Ainda há Brasas

Não se apaguem as chamas, 
De dois milênios no passado,
Pois em um dos nome que clamas,
Vive a um evangelho anunciado.

Convertei-vos e nele crede,
De passado ramos são as cinzas,
Onde um povo demonstra sede,
Mas que sempre mantém seus cismas.

Não há erro sem consequências,
Mas há um convite a se olhar,
Todo ser tem suas clemências,
E a vida se faz de um planejar.

Das cinzas ressurgem o ser,
Em consciência envolvido,
A maior penitência e se ver,
E permitir-se ser corrigido.

Não há perdão sem perdoar,
Nem cinzas sem arder de brasas,
Passo a passo aprender voar,
É o efeito de um bater de asas.

Melhor seria não haver erro,
Mas a correção é essencial,
Afim de evitar próprio desterro,
E cortando as correntes de um mal.

Ainda em Brasa rebrotem os seres,
Num voo em chamas brilho de Ônix,
Que as Cinzas relembrem os deveres,
Dos que se reconstruirão qual Nova Fênix.






Nenhum comentário:

Postar um comentário