Qual tua doce inspiração,
Por que atrais olhares dementes,
Tratam-lhe tão sem compaixão?
Querida Rosa, poucos sabem,
O que se esconde em teus espinhos,
Nos peitos de tão poucos cabem,
O que suportaste em teus cantinhos.
Querida Rosa, a compreensão,
Cerca-te por tua experiência,
Viveste tanto amor e paixão,
Que te falta até a paciência.
Exalas teu doce perfume a todos,
Mas são raros os que te merecem,
Muitos te desejam por engodo,
Outros falsos elogios te tecem.
Receosos querem teu néctar,
Mas teus espinhos desprezam,
Apenas em sua beleza vão estar,
Mas nem sempre por ti prezam.
Querida Rosa, merece mais respeito,
Do amor, que sois símbolo, visto,
O colo que carregas no peito,
Traz em ti o Sagrado e Bendito.
Rosa Cara, teu carinho não tem preço,
De tuas mãos o toque cura até a alma,
Tua beleza sempre inspira o recomeço,
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