Num dado momento no tempo,
Presépios, tradições ou princípio,
Tudo se faz a seu devido momento.
E é justo que mesmo o tudo,
Se faça de um simples começo,
Por mais imenso, complexo e profundo,
Mesmo o barulho nasce de um silêncio.
Não e a imagem de um menino,
Em sua meiga manjedoura,
Que mudará qualquer destino,
Mas dela a história é Vindoura.
Daquela pequena cena,
Onde é exaltado o Pequeno,
Surge um Divino Dilema,
Deus acaso Não é Pleno?
No meio dos esquecidos,
Dos simples e rejeitados,
Se manifesta aos ouvidos,
Plenos Cânticos iluminados.
De celestes criaturas,
Que ao menino rendem graças,
Enquanto nos templos as luxúrias
Corroem o que santo qual traças.
Tudo tem seu início,
Neste fim de poema até o Acorde,
Começa com uma nota, um ofício,
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