Na maestria de um Menestrel,
Com seu alaúde em cena,
Julgando um teatro de réu.
Em cena o MERETISSÍMO "palhaço",
Faz as honras ao promotor Sorriso,
Jurados: Protesto, Ordem e Estardalhaço,
Eis que entra o Réu, o Senhor Juízo.
Acusado de Suicídio,
Por não estar presente nas ruas,
Causando baderna e homicídio,
Deixando até a Verdade Nua.
A acusação vem da Vergonha,
Advogada presente na causa,
Mesmo que as vezes enfadonha,
Sabe bem quem só a usa.
Porém a Mentira,
Famosa senhora e influente,
Já vinha moldando outra sátira,
Para enganar toda essa gente.
Em cena o teatro da vida, Paraíso,
Repete o que as cortinas escondem,
Sem remorso condena-se o Juízo,
Enquanto os culpados insanos somem.
Em cena essa real Cena,
DESrespeitavel Público,
Digna a vida seria de PENA,
Por hora só Celebre-se o Lúdico.
28/03/2018
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