Façamos um trato,
Queremos à luz de
vela, um jantar,
A paz seja o
principal prato,
Que possamos nos
fartar.
Os sorrisos se
entreolhem,
A vida tenha
sentido,
As almas felizes
conversem,
Os bens e males já
vividos.
Façamos um prato,
Nada para se comer
frio,
Aqueça-se o melhor
fato,
Ingrediente nenhum
fique vazio.
Espelho da alma
limpo esteja,
Para ver o mundo
como é,
Sem pré-conceitos
ou pelejas,
Abram se os olhos
da fé.
Neste banquete
brindemos,
O fim da sede por
risos,
Ébrios de gargalhadas
fiquemos,
Bebendo dos bons
motivos.
Afinal são tantas as
pressas,
Que tudo se
desidrata,
Não há mais tempo para
compressas,
Vivemos de pílulas
de um nada.
Nos curamos com
conceitos,
Em laboratórios
preparados,
Julgamos do outro,
defeitos,
Escondendo nossos
fados.
Esquecemos até a
sobremesa,
O doce que
enriquece a vida,
Adorno aos sabores,
sem tristeza,
Não falte o Amor
sem medida.
01/09/2017
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