Há em cada ser,
sentimentos,
Medos, tolerâncias
e dor,
Coisas sob
controle, momentos,
Revelados pelo ódio
ou pelo amor.
Hibridas quimeras criadas,
Pela história, pela
vida, por tudo,
Coisas que
sobrevivem ávidas,
Outras que se
escondem no mudo.
Desejos intrépidos retraídos,
Vontades que o
tempo não permite,
Momentos que
apagamos caídos,
Outros que nós que
esperamos em levante.
Eis os mais doces delírios,
Que o poema esconde
ao poeta,
Mesmo os donos dos
lírios,
Não mudam o
florescer na floresta.
A beleza domina e é submissa,
Desejamos seus
sonhos satisfazer,
Nem sempre as
flores tão omissas,
São palpáveis no
momento do querer.
E se o ciúme não existisse,
Talvez fosse fácil
longe estar,
Porém, se controla
os ciúmes,
Para a poesia não
se estragar.
Doces lábios, apenas um desejo,
Neste dia que o bem
lhe cerque,
No fundo quero a ti
e a seu beijo,
Contigo mais calma,
a vida segue.
12/09/2017
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