Publique-se nos
Anais,
Que este não é só
um dia,
Registre-se nas
formas tais,
Necessárias além da
Poesia.
Diga-se de passagem,
Oficialmente sem
suspeita,
Que Forças Ocultas
interagem,
Interesses se
escondem a Espreita.
Que somos apenas peças,
Num xadrez quase
sem sentido,
Que sentimos coisas
inversas,
Que odiamos todos
os partidos.
Quando apenas se decide,
Mudar a ordem de um
país,
Sem opção de nenhum
revide,
Sem nada que a
gente quis.
Publicado nos meios oficiais,
Que Republica agora
somos,
Não há mais, menos ou
mais,
Por erro d’outrens
pagamos.
Forças ocultas mudam o rumo,
Quando querem,
deste Estado,
Deixando no estado
sem prumo,
Danem se os antes
explorados.
Morram os escravizados?
Importa a
soberania?
Será que ainda há
passados?
Nas Mão de quem os
rumos guia?
15/11/2016
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