Tanta coisa solta
no ar,
E o verso solto na
cabeça,
Vontade de
procrastinar,
A vida, o dia ou
sei lá, esqueça.
Dia de esfriar a mente,
Pensar sair dar uma
volta,
Comer beber e de
repente,
Voltar dormir
fechar a porta.
Dias passam voam soltos,
Quando se vê já e
novembro,
A vida corre todos
envoltos,
Em seus problemas só
correndo.
É sábado e domingo já vem,
Tanta gente se faz
santa,
Preso no ato de
dizer amém,
Outros sem mapa e
nem planta.
Construindo algo que, nem sabe,
Horas felizes de
quem sorri,
Hora perdida que
nem cabe,
Num poema como esse
aqui.
Aquele dia que se esquece,
Quem um verso faz
lembrar,
Um poema por dia se
tece,
Mesmo com pouco a
falar.
Afinal viver é um jogo de palavras,
Onde os atos tomam
sintonia,
O que seria de
todas as vidas,
Se não existissem
aqueles dias?
05/11/2016
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