Império das Horas passadas,
Reinado dos
minutos perdidos,
Teus súditos
morrem com espadas,
Que os
cortam com tempos perdidos.
Já não há
mais o que passou,
O ontem
gladiador já vencido,
Apenas
lembrança deixou,
Império de
um deus banido.
Aos prantos
choram os olhos,
Que veem o
amor em túmulos,
Semente
perdida em outros solos,
Serão frutos
de loucos acúmulos.
Rei e seus
decretos mumificados,
Relíquias do
que teve valor,
Hoje jaz com
os enterrados,
O que até
ontem era flor.
Secas
pétalas em devaneio,
E o medo que
seja o terror real.
Que fins
justificam este meio,
Onde o Amor
se torna banal?
Sete pétalas
de uma rosa,
Magia do
reino perdido,
Deixa o
poema virar prosa,
Que este
feitiço fique Unido.
Ao desejo de
toda Criança,
Mesmo
Adulta, rei tempo,
Nomeia
cavaleira a Lembrança,
Repitam-se
cada bom momento.
12/10/2016
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