Quem ser, onde estar,
O que querer e o que ter,
Por que viver e para onde caminhar,
Pobres as rimas para se escolher.
Sabe se lá onde vão todos,
Tudo passa tão rápido,
A vida, as pessoas, os modos,
Sem que se dê um jeito sofrido.
Como se os dias fossem um castigo,
Escapa-se pela bebida e o cigarro,
Trabalho, medo e ombro amigo,
Vícios são apenas um escarro.
Mas muita gente escapa da vida,
Alivia a tensão nos seus vícios
Nem todos são como Fridas,
Que arte faz de devaneios vistos.
A busca por solucionar,
O que na verdade só consome,
É algo que pode matar,
Seja mulher ou seja homem.
Escapar dessa jaula viciante,
É um dos grandes desafios,
Nem tudo na vida é constante,
Mas é possível evitar arrepios.
Quando o Escapismo desperta sorrisos
Sem tirar a plena consciência,
Sem ter reflexos perdidos e indecisos,
Escapa-se dando a si mesmo clemência.
19/10/2016
Base de Imagem: Abaporu de Tarsila do Amaral |
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