Extremos
são pontos,
Opostos
de algo certo,
Se beber
nos deixa tontos,
Ser
sóbrio é sempre incerto.
Folhagens
voam no vento,
E tú por
onde voarás,
O mundo
se faz momento,
A vida
implora a paz.
Eis ó
águia serena,
Seu
momento, destino,
Parcimônia
que envenena,
Medo que
traz desatino.
Tu que
tanta força tens,
Falsas
palavras, digitadas,
Nem tudo
é o que te atém,
As vezes
tudo se faz de nadas.
O eu, o
vazio, o através,
Olhar,
sorriso pleno,
O mundo
vive a teus pés,
Mas pisam
em ti qual sereno.
Deixa vir
o amanhecer,
Se o medo
tem nome,
Hoje será
seu padecer,
Causa
mortis será fome.
De
alimentar, tu não hás,
Algo que
te faz sofrer,
Alimenta
o próprio amor,
E assim
poderás viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário