Toda vida
solta,
Com
geometria,
Não tem
graça,
Deixa o
dia a dia.
Rima a
destreza,
Salta
dessa caixa,
Olha a
beleza,
Desfilando
nessa praça.
Sai da
caixa deste nada,
Olha o
céu, o amor, os Risos,
Falta dos
sentidos, fio de espada,
Fodam-se
os falsos paraísos.
E deixa
ser incrível,
O olhar a
rizada o sentimento,
Nada e
mais terrível,
Que a presente,
ausência d’ momento.
Rir e
chorar, tênues limites,
Mas se
passar a dor,
Estamos
todos quites,
Salta
desta trilha para praia em flor.
Escolhas
vivas ou mortas,
O que
importaria,
Fodam se
os mundos, portas,
Onde o
resumo é a vã filosofia.
De que o
sol nasce,
E tudo
está preso,
A mera
simples Tese,
Do
desespero.
09/09/2015
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