Os Serafins me contaram,
Em noite crescente sem luar,
Tudo que planejaram,
Afim de sorrir e cantar.
Minguante sem desatino,
Medo do amanhã acordar,
Louco medo soar do sino,
Onde a loucura vem visitar.
Se espíritos sem nome agem,
A noite trouxe esse desdenho,
Perturbações interagem,
Atrapalhando o empenho.
De quem veio sorrir,
Do sol, da praia e do luar,
Inquietações a bulir,
Livração venham do mar.
Refaz e afasta este medo,
A noite tranquila se fez,
Desfaça a Barra o segredo,
Mentiras covardes a se revelar.
Tudo bem estará,
A chuva acalma a noite,
A manhã, não há de estressar,
Lava o suor, afasta o açoite.
Sorria e descansa o olhar,
Tudo bem se o bem está,
E o cheiro da chuva a brilhar,
E na chuva o sorriso brotar.
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