sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Agosto

Sabor de mudança no ar, 
Loucos Cães soltos na mente,
A calma do natural pensar,
Amargo sabor, Ilex paraguariensis.

Cafeína em dose remota,
Pra afastar o sono, o som, 
O barulho seco ar que revolta,
Mate seco a matar o que não é bom.

Ah esse agosto, Sal a gosto,
Sabor ao gosto do destino,
Ter e ser sem prazer e só desgosto.
Pra sorrir flores dão o ensino.

Pimentas aqueçam o paladar,
Que esquente o frio, um tal amor,
Ou esperança não impeça, sonhar,
Cure se com desejo toda a dor.

Ao gosto dos que amam,
O amor se faça concreto,
E aos que dele duvidam,
Encontrem seu Rumo Certo.

E que os dias corridos,
Que o ano levam em um sopro,
Possam ser bem vividos,
Na espera pelo que verte a todos.

Dias passam, dias vem,
E Agosto se vai lentamente,
Que a vida não seja refém,
Daquilo que não se Sente.



21/08/2015


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