Geradora
de vida és um ventre,
Fluindo
água em sangue martírio,
Morrendo
para vida ir adiante,
Mãe terra
é o berço de lírios.
Todos os
dias sua face dá à luz,
E ao sol
intercede pela vida,
Tuas
ondas mares rios a todos seduz,
Dando
prazer de matar a sede bendita.
Gaia mãe
onde brota o alimento,
Pisam em
ti com pés impuros,
Ou
descalços de inocente sofrimento,
Es também
palco de pesadelos duros.
Muitos
acham que podem lhe possuir,
Pensam que
papel compra tudo,
Voltarão
a ti de onde nem deviam sair,
Desconexos
avarentos do absurdo.
Mãe de
sonhos tantos filhos,
Rainha de
flores e jardins,
Dona da árvore
de proibidos sorrisos,
Progenitora
dos Nãos e dos Sims.
Mãe de
todas as mães,
Fonte de
todas as crenças,
Cor de
todos os clãs,
Fim de
todas as diferenças.
Do pó
ciclo do viver,
Mãe terra
este e seu dia,
O homem para
sobreviver,
Terá que
aliviar da mãe a agonia.
09/05/2015
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