Sem
reação, indiferente,
Foi que
este "Meu Eu" surgiu,
Meio
poeta, meio gente,
Um lado
meu que me sorriu.
Se sou eu
ou se não sou,
Eis a
questão sem discussão,
Tão claro
como o que passou,
Tão dúbio
quanto a previsão.
Me dê em
mãos, qualquer tema,
E este
meu eu, há de refletir,
Transformando
teoria em poema,
Em sete
versos de ir e vir.
Este é
meu eu desconhecido,
De onde
brotam as vezes rimas,
E
sentimentos que até duvido,
De
baboseiras a obras primas.
Não olhe
não veja não sinta,
Esqueça
agora quem eu sou,
Não fale,
não grite, não minta,
Pois em espírito,
eu já me vou.
Meu nome
não precisa gravar,
Sou doce
amargo entre azedos,
Sou
pesadelo ou sou sonhar,
Sou Mel
Eudes Conhecidus.
25/01/2015
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