segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Luz Negra

Mundo de Desejos insanos,
Em seu meio de tantos prazeres,
Vivem seres cheios de enganos,
Medos, sofrer... Não são deveres.

Justiça cega de quem acha,
Que sua ideia salva o mundo,
A vida segue nada se encaixa,
Perfeito é o diverso, o profundo.

Desconhecido sonho obscuro,
Além do abismo haverá vida?
Presente parece tão duro,
Pra quem com sofrer lida.

Luz obscura de seus atos,
Verme insano que ego cego,
Não és um Deus perante fatos,
Você é um Eu que eu renego.

A chama não ilumina sem fogo,
O fogo consome o que dá brilho,
Pra confortar sempre morre algo,
Todo destino desgasta o trilho.

Trem sombrio, vida insana,
Passageiros perdidos no olhar,
Falso sorriso ao falso engana,
Toda tristeza tem seu Pesar.

Luz negra do desamor,
Assassina dos anjos viventes,
Escrava és de um vil senhor,
Que compenetra humanas mentes.

07/12/2015


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Recital das Amizades

Numa só panela,
Misture Turmas, e Gente,
Uma pitada de todas elas,
E muita gente inteligente.

Idéias soltas, mentes livres,
Excessos a serem contidos,
Risadas, sonhos deslizes,
Olhares extrovertidos.

Respira, mas não exagera,
Respeito e amores perdidos,
Pode o que não desespera,
Liberados os bons Fluidos.

Gramado escorrega,
Procura se as chaves da vida,
Vale até beijar as cegas,
O tempo voa nessa corrida.

Brilho desejos afloram,
Um brinde ou vários deles,
A música e corpos imploram,
Liberdade, sonhos prazeres.

Água, piscina e sol,
Fantasias e gente que grita,
Loucos? Não peixes sem anzol,
Nadando no que os conflita.

Se o tempo pudesse parar,
Muita gente ali ficaria,
Quebrando cadeiras, sem chorar,
Fazendo valer cada dia...

03/12/2015


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Duas vias

Se vai, voltará,
Caminho da lógica,
Destino seguirá,
Eis a alquimia mágica.

Dissipa e receberá,
Momentos cruzados,
Até onde isso levará,
Presentes e passados.

Ceifadores de lembranças,
Tornarão invisíveis as memórias,
Jovens idosos ou crianças,
Fragmentos de muitas histórias.

O amanhã e um destino incerto,
Antes próximo ao bem mútuo,
Que ter mentiras por perto,
Pra colher de volta falso fruto.

Eu onde está o caminho,
Porque tanta gente na multidão,
Andando perdido e sozinho,
Acompanhado de um vazio coração.

Duas vias destino inocente,
Caminhos soltos falas cortantes,
Dois gumes que se sente,
Dois lados tantos instantes.

Se o ter vale mais que o ser,
Vale mais olhar o futuro,
Se o passado se perder,
Desconhecido, o pranto será duro.

25/11/2015


domingo, 15 de novembro de 2015

Teu nome é Antonio

Neste mundo de contraste,
Tu es antônimo da tristeza,
Trabalho luta e desgaste,
Paixão amor e Dureza.

És o sapato que pisa o chão,
A mão que em calos se desfaz,
O homem de bom coração,
De seu rebento, és a paz.

Um grito, em firme voz de vida,
Exemplo sorriso e pensamento,
Longa estrada, as vezes sofrida,
Cansado olhar que traz Alento.

Neste mundo de antônimos,
Seu exemplo e de certeza,
Teus desejos são sinônimos,
Do querer de quem paz almeja.

És ferramenta do Céu,
Afiado machado de opinião,
História livre quase um cordel,
Literatura de sua emoção.

Voz suave de conselhos,
Por que lhe ensinou a vida a sorrir,
Entre emaranhados novelos,
Aprendeste a hora de ir e vir.

Neste Mundo de Antônimos,
Contrastes perdidos em parte,
Teu nome simplesmente Antônio,
Tua vida quase uma Obra de Arte.


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Espelho meu

Rainha Chronus,
Madrasta das horas,
Peso de todo ônus,
Mãe plena do Agora.

Espelho das rugas,
Do futuro, o medo,
Causadora de suicidas fugas,
Dos tensos momentos segredo.

Reflexo do que se esperava,
Dor do não alcançado,
Invocação do que estava,
Magia nula do Passado.

Mentira do que leva o espirito,
Falsa e triste enganação,
Artifício do mundo corpo aflito,
Poder que atrofia o coração.

Refletir o que virá,
E tentar matar o que nem nasceu,
Espelho apenas mostrará,
Reflexos nulos de um Coliseu.

Teatro das infernais borboletas,
Que perseguem mostrando o eterno,
Tudo se esvai ao soar de trombetas,
Apenas o agora pode ser Terno.

Palavras, feitiço do Desejo,
Não queira eu matar o que é belo,
Façam se Ternuras de um beijo,
Este Cenário de um grande Otelo.



 13/112015


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Tardio


Ato passado, que transpassa,
Translúcido medo, do que passou,
Sóbria ressaca, sem cachaça,
Poesia apaixonante de Desamor.

Dia após dia, bênção ou desgraça,
Sorriso e pranto vício da mente,
Tudo que se sabe é que tudo passa,
Tudo que se quer e amor eloquente.

Quentes beijos, doce sorriso,
Já não importa o passado,
O futuro se torna pleno, tão liso,
Que tudo pode ser superado.

Parece que tudo foi esquecido,
O dia só para olhar um olhar,
Entender o quanto dói o sofrido,
Amar, querer, sorrir, sonhar.

Verbos de rimas pobres,
Mas o agir é mera conjugação,
E a riqueza tão enormes,
Quando se movimenta um Coração.

O Tempo é espada de angústia,
Afiado pela áspera descrença,
Sofre quem espera e não busca,
Já que a vida e tão curta e extensa.

Infinito seja o bom sentimento,
Em partículas mesmo que tardio,
E ontem esquecido sofrimento,
Superado e no prazer e arrepio.


10/11/2015



terça-feira, 13 de outubro de 2015

Limbo

Perdição do Teu ser,
Estar fora de si é o ensejo,
Louco por eterno prazer,
Reencontrando em si desejo.

Limbo, esse reflexo forte,
De uma escura luz, que brilha,
Vida que desfaz a morte,
Olhar que eleva, dor que humilha.

O desejo de ser bem mais,
Mas a falta de força momento,
O sonho, a luz, a guerra e a Paz,
A bonança, a tempestade e tormento.

Limbo esse medo que invade,
Não, isso não irá lhe parar,
Brilha em luz pedras de Jade,
Diamante flor que faz sonhar.

Espírito de dor, afasta sua mão,
Segue a Luz e ela é forte,
Invade o peito e preenche o coração,
Afasta todo temor até da morte.

Limbo teu domínio aqui é nulo,
Espalha flores em todo canto,
Sobre o abismo se salta em pulo,
E o amanhã vem vencer o pranto.

Pronto florir, essa e a meta,
Sementes deixar pelo tempo,
Façam-se coisas concretas,
Seja o amanhã o maior sentimento.

13/10/2015




sábado, 3 de outubro de 2015

Sentir

Sentir,
Um atributo dado pelos céus,
A um animal chamado Humano,
Estranho atributo eu diria.

Pois é facilmente negado,
Tristemente distorcido,
Idiotamente ocultado,
E arriscadamente, deixará feridos.

Sentir,
Sim quando sentimos,
Sempre atingimos a alguém
Ou quiçá até a algo.

Quero eu sentir, mas sem magoar,
Quero eu, que hoje me amo,
Sorrir chorar ter prazer e amar,
Ter boas amizades e com alguém sonhar.

Sentir,
Lúdico jardim da ideia,
Ciúme, inveja são nada onde há respeito,
Não se deseja dor a alguém na plateia,
Por isso levo bate devagar e leve o sentir no peito.

Castigo a quem a maçã comeu,
Ter ciência do bem e mal que faz,
Adão e Eva, todos, Julieta e Romeu,
O que são Sonhos? Se não a Busca da paz,

Sentir,
Doce dádiva dos celestes Mensageiros,
Que na terra entendem a vida em teste,
Da Paz e união de forças Herdeiros,
Façamos do mundo um lugar Celeste.

03/10/2015



quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Flores Perdidas

As vezes o amor irrita,
Este insano sentimento,
Louca paz que conflita,
Prazer, desejos e tormento.

E eu olhando pelas frestas
Freestile de palavras,
Loucuras, falsas serestas,
Tantas coisas tão bárbaras.

Flores mortas,
Pra de Amor falar,
Bouquet de rosas,
Para quem quer se casar.

Loucos versos,
Gritados em silêncio,
Sentir inversos,
Lembranças momentos.

O ontem já não é o agora,
Atualizando tudo muda,
Pode haver vida lá fora,
O momento a gente estuda.

Flores mortas,
Para de Amor falar,
Bouquet de rosas,
Pra quem quer se casar.

Flores sementes,
Para um jardim brotar,
Se tu não mentes,
Os caminhos vão lhe achar.

12/09/2015


sábado, 12 de setembro de 2015

Foi Mal

De Orion Cinturão,
Luz das estrelas,
Energias de escorpião,
Desejo de Vê-las.

Eu, tu, nós e o mundo,
Sejam todas os brilhos,
Luz do infinito profundo,
Paz e impulso nos trilhos.

Desejo o motor da vida,
Única razão do universo,
Existência força e lida,
O mundo e o poder inverso.

Mentira, é a face do medo,
Quando a verdade é exposta,
QUAL o real poder do segredo,
Em que face ao ser se desgosta.

Segrega a energia do sonho,
Fazendo ele ser real,
Torna erro teu plano
De fazer do que é bom mal.

Escora com estacas,
A porta de papel sem motivo,
E caladas serão suas bocas,
Dirá seu desejo tornado vivo.

Nada vai além da verdade,
A mentira é sangue azul,
Mas tem a cor escarlate,
Os rumos perdidos a sul.

12/09/2015


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

AngeLuz

Os Serafins me contaram, 
Em noite crescente sem luar, 
Tudo que planejaram, 
Afim de sorrir e cantar. 

Minguante sem desatino, 
Medo do amanhã acordar, 
Louco medo soar do sino, 
Onde a loucura vem visitar. 

Se espíritos sem nome agem, 
A noite trouxe esse desdenho, 
Perturbações interagem, 
Atrapalhando o empenho. 

De quem veio sorrir, 
Do sol, da praia e do luar, 
Inquietações a bulir, 
Livração venham do mar. 

Refaz e afasta este medo, 
A noite tranquila se fez, 
Desfaça a Barra o segredo, 
Mentiras covardes a se revelar. 

Tudo bem estará, 
A chuva acalma a noite, 
A manhã, não há de estressar, 
Lava o suor, afasta o açoite. 

Sorria e descansa o olhar, 
Tudo bem se o bem está, 
E o cheiro da chuva a brilhar, 
E na chuva o sorriso brotar.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Nao tem graça


Toda vida solta,
Com geometria,
Não tem graça,
Deixa o dia a dia.

Rima a destreza,
Salta dessa caixa,
Olha a beleza,
Desfilando nessa praça.

Sai da caixa deste nada,
Olha o céu, o amor, os Risos,
Falta dos sentidos, fio de espada,
Fodam-se os falsos paraísos.

E deixa ser incrível,
O olhar a rizada o sentimento,
Nada e mais terrível,
Que a presente, ausência d’ momento.

Rir e chorar, tênues limites,
Mas se passar a dor,
Estamos todos quites,
Salta desta trilha para praia em flor.

Escolhas vivas ou mortas,
O que importaria,
Fodam se os mundos, portas,
Onde o resumo é a vã filosofia.

De que o sol nasce,
E tudo está preso,
A mera simples Tese,
Do desespero.

09/09/2015



terça-feira, 8 de setembro de 2015

Una a Noite

Estrelas no céu dizem algo,
Aos ouvidos sussurro de amor,
Aos olhos, falam algo próspero,
Ao corpo levam o tremor.

Tu que sois estrela nula,
Que insiste em reaparecer,
Teu nome de onde se anula?
Qual o momento de seu nascer?

Só se abrem portas vazias,
Desespero a quem espera,
Rumo solto, primazias,
Conto insano, bela e fera.

Voz de brilho sem luar,
Lua é nula e Una, escura,
Medo já não existirá,
O belo é ver a luz tão pura.

Perdidos em absorto desconhecido,
Até seriam acreditáveis,
Promessas ao pé do Ouvido,
E outras palavras sonháveis.

Abram se as portas do céu,
Deixa a luz do sol amanhecer,
Descobre a vida deste véu,
Que faz tudo incerto parecer.

Se tudo depois for real,
O sonho não foi em vão,
O dia será algo genial,
Se toda paz virar Canção.

08/09/2015


Noite Serena

Extremos são pontos,
Opostos de algo certo,
Se beber nos deixa tontos,
Ser sóbrio é sempre incerto.

Folhagens voam no vento,
E tú por onde voarás,
O mundo se faz momento,
A vida implora a paz.

Eis ó águia serena,
Seu momento, destino,
Parcimônia que envenena,
Medo que traz desatino.

Tu que tanta força tens,
Falsas palavras, digitadas,
Nem tudo é o que te atém,
As vezes tudo se faz de nadas.

O eu, o vazio, o através,
Olhar, sorriso pleno,
O mundo vive a teus pés,
Mas pisam em ti qual sereno.

Deixa vir o amanhecer,
Se o medo tem nome,
Hoje será seu padecer,
Causa mortis será fome.

De alimentar, tu não hás,
Algo que te faz sofrer,
Alimenta o próprio amor,
E assim poderás viver.

08/09/2015


domingo, 30 de agosto de 2015

Piada é


Diga na realidade,
Um endereço certo,
Onde se ache a felicidade,
Para comprar em um ponto perto.

Responda se há saudade,
Se a vida é tão incerta para amar,
Revele desejos e amizade,
As sombras de um pinheiro, sonhar.

Ria e sorria gargalhadas,
Ame as amizades e só ria,
Deixe de lado tantos nadas,
Não escreva, apenas seja, Poesia.

Pode dizer o que pensa,
Pensar o que quiser,
Sem medo e sem ofensa,
Ser homem, criança ou mulher.

Piada é deixar de viver,
E ter ciúmes do que não se tem,
Piada é rir de si e não correr,
Amar é sempre amor, e Amém.

Sorrisos se espalhem nas praças,
Ame a si e a que lhe amar,
Brindes em copos ou taças,
Mil formas de comemorar.

Que colecionando alegrias,
Floresçam ideias e desejos,
Versos, poemas e Folias,
Sonhos, Abraços e Beijos.

30/08/2015