Nem cá,
nem lá se imaginava,
Que tal
seria a situação,
Na terra
onde asa branca migrava,
Ter dias
de árido sertão.
O povo na rua protesta,
Pede o
que nem conhece,
Grita por
coisas nas praças,
Sem ver
que outro mal lhe adoece.
Numa dança de opiniões trocadas,
Farpas
secas, sem sentido,
Sem a
água todos são nadas,
Nadando
no pó desmedido.
Dançam as nuvens celestes,
Esperada
festa dos Céus,
Quem mais
livra o povo de pestes?
Cobre a
chuva, o chão com seu Véu.
Dança menino na rua,
Quem
manda a água não é o homem,
Molha o
chão a terra nua,
Brota
alimento e todos comem.
Poder maior não se verá,
A
multiplicação do alimento,
Mãe
natureza prove de graça,
O que o
homem cobra em tormento.
Dança das águas Divindade,
Molha o
chão e a Alma,
Aos
loucos traz sanidade,
E aos
irritados dá calma.
04/11/2014
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