O Cravo Sou eu,
Perene flor perdida,
Que a cada sentir morreu,
E de sonhos semente, volta a vida.
O Cravo sou eu,
Em busca de uma rosa,
De espinhos vivo já, pois Eu,
Misturando, sonho e vida verso e prosa.
Eu sou o Cravo,
Perdido eu me acho,
Sem néctar entre o mel e favo,
Nos sonhos me elevo, na vida rebaixo.
O Cravo sou eu,
desde as poesias de flores,
Nada, nada mais, nada se perdeu,
Exceto eu, meus loucos sonhos e amores.
O Cravo sou Eu,
A espera da Rosa selvagem,
Que me mate o que já aconteceu,
Resistirei, semente a geada e a estiagem.
Eu sou o Cravo,
Enquanto em mim houver vida
Quero eu, acreditar firme e bravo,
Que o amor pode ser mais que ferida.
O Cravo sou eu
Sim oh cara Rosa
Eu sou o cravo.
Ate que todo verso, morra em Prosa.
26/05/2014
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