Olhares perdidos,
Nada se define,
Procuram-se bandidos.
Vitimas farsas reais,
Olhares vazios,
No que cremos mais?
No chão vertem rios.
A sede satisfaz?
Culpa sua? Minha?
Pensar em paz?
Parar no tempo?
Pior que a epidemia,
Que espalha pelo ar,
É o medo, a impoesia,
Capaz de tudo parar.
Culpa dele, culpa dela,
A quem vou culpar?
Enquanto, pela janela,
O mundo vai passar.
Sentado na praia,
Disse-me o mar,
Que mesmo a vaia,
Deve me encorajar.
Culpa deles, louco,
O crime aconteceu,
Não houve morte, tampouco,
Valor algum se perdeu.
Veio o vento a brisa,
Olha aquela bela flor,
A culpa é uma Poetisa,
Que ironizam na Dor.
Culpa Nossa? Talvez,
Culpa minha? Certeza.
Inocente, desta vez,
Se usar da destreza.
A pena pelo crime,
Estar mais preso a mim,
Pois nem Deus, me reprime,
Quando o sorriso é meu Fim.
Meus Juízes absolveram,
Toda a culpa, pra me alegrar,
E minha divida, com Ele,
É paga ao voltar a Sonhar.
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