Sacerdotisas e Cavaleiros,
De uma era que não Existiu,
Espalharam-se aos milheiros,
Pelo seu mundo tão Vazio.
Devotos da Solidão,
Choram uma tristeza criada,
Filhos da deusa depressão,
Buscam a impossível amada.
Templários do vazio coração,
Criam metas sem alcance,
Perseguem doce ilusão,
Amargam-se com todo enlace.
Oferecem de si a outrem,
O que desejam ter de volta,
Mas recebem apenas um amem,
De uma seita pouco Devota.
Atam pesados Fardos pra si,
E esperam que outros carreguem,
Torturam-se até para sorrir,
E veem falsidade onde não tem.
Carrega sobre as suas cabeças,
Tão pequenas nuvens, negras,
Que sua Aura fica espessa,
Os impedindo ate de vê-las.
Usam causa e consequência,
Mas a causa e sempre o outro,
As vezes imploram Clemência,
Mas o que concede acaba morto.
Nova ordem mundial,
Zumbis sem sentimentos,
Falam do bem, vivem o mal,
Não enxergam doces momentos.
Sorriem as câmeras escondidas,
Mas fingem seu mau humor,
Atraem os males das vidas,
Mesmo temendo o terror.
Cavaleiros e Sacerdotisas,
De momentos vários no mundo,
Somos nos e Nossas Divisas,
Entre ao bem, ser fiel ou Imundo.
06/11/2013
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