Certo dia umas palavras,
Desceram lá do alto,
Acenderam novas chamas,
Conjugando um novo fato.
E cresceu em graça a chama,
A sabedoria se expandiu,
Chegou aos olhos de Roma,
Altos poderes o ser atingiu.
Olhou para os apagados,
Deixando brilhantes lições,
E iluminou seus passados,
Aqueceu muitos corações.
Mas qual toda chama brilhante,
E sua insistência que teima,
Constatou-se no poder gigante,
Que toda chama arde e queima.
Chama de visão serena,
Que sabia seu destino,
Deixando-se ser pequena,
Crescendo de um menino.
Aceitando o ardor da chama,
Que apagar queriam então,
Professou a fé que inflama,
Questões na alma e coração.
Nem mesmo o beijo traidor,
Nem a lança atravessada,
Puderam apagar seu ardor,
Chama que se espalha na terra.
No tríduo dos dias escuros,
Cerraram o brilho do corpo,
Mas o poder destes muros,
Caíram perante, da alma o fogo.
Transcendendo em festa e Paz,
O reacender da chama da vida,
Uma nova Páscoa que se refaz,
Em cada coração que acredita.
Flores, coelhos, chocolates,
Não confundem o coração,
Mas complementam em partes,
A festa da ressurreição.
18/03/2013
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